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quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

NOVA COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES TERÁ DESAFIOS NO ITAMARATY E NO MERCOSUL




Os futuros integrantes da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) vão lidar, a partir das próximas semanas, com temas de grande urgência, como a crise financeira no Itamaraty e a piora das relações no Mercosul. Tanto o custeio e o pagamento de serviços em embaixadas e consulados brasileiros quanto a queda no volume de comércio dentro do bloco econômico preocupam senadores ouvidos pela Agência Senado.

Em discurso na segunda-feira (9), o senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), presidente da CRE até janeiro passado, disse ter novas expectativas com a mudança no comando do Itamaraty, assumido pelo embaixador Mauro Vieira.

— Como na economia, as mudanças precisam vir dentro do espírito de que é necessário mexer, sim, em time que está perdendo. Essa é a nossa modesta e humilde esperança no momento com relação ao Itamaraty e à nossa política externa — afirmou o senador.

Ferraço traçou um painel da situação das embaixadas brasileiras na África. Segundo o senador, o déficit comercial do Brasil com 54 países africanos triplicou entre 2010 e 2013. De acordo com o Jornal da Globo, a embaixada brasileira em Nairobi, capital do Quênia, teve as linhas telefônicas cortadas no último dia 22 de janeiro por falta de pagamento.

Mas a falta de dinheiro não se restringe às representações do Brasil na África. Há dificuldades em países como Japão, Portugal, Canadá e Estados Unidos.

A senadora Ana Amélia (PP-RS), que gostaria de ser membro titular na próxima composição da CRE, cobra uma solução para o problema desde meados do ano passado, até em função das necessidades pelas quais estão passando os servidores de representações diplomáticas.
— É uma situação muito séria: pagamentos atrasados, compromissos pessoais assumidos e esse contingenciamento numa área sensível como o Itamaraty. Porque não é aqui no Brasil, é fora. Então fica mal também o Brasil — disse a senadora.
Para Ana Amélia, o governo, ao apoiar as medidas de corte no contingenciamento orçamentário, deve estabelecer limites — uma postura que deve ser cobrada do governo pela CRE.

—- Nós vamos, na comissão, nos encarregar de cobrar isso do próximo presidente, para que se envolva na solução desses problemas — prometeu a parlamentar pelo PP.

O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) vê a crise no Itamaraty como resultado de má gestão por parte da presidente da República. Segundo ele, Dilma Rousseff diminuiu a presença internacional do Brasil que Lula e Celso Amorim tinham conseguido fortalecer.
— Falta de recursos para as embaixadas; demora em substituir embaixadores; demora da presidenta em receber embaixadores estrangeiros para a apresentação de credenciais; falta de uma linha clara de relacionamento do Brasil com as diversas nações do mundo, inclusive com aquelas que o Lula fez um esforço, que foram as da África e da América Latina — citou o senador como problemas da atual política externa.
Cristovam lamentou a situação, até por acreditar que as relações exteriores não exigem tanto orçamento.

— Educação, se você não colocar R$ 10 ou R$ 20 bilhões, você não dá salto. Nas relações exteriores, se você colocar R$ 100 ou R$ 200 milhões, você dá um salto considerável na presença do Brasil. E eu espero que nos próximos meses haja uma mudança nisso — afirmou.

Mercosul
Os três senadores alertam ainda para a situação crítica do Mercosul. Segundo Ferraço, o projeto de mercado comum do bloco está longe de ser atingido, representando, hoje, menos de 9% do comércio brasileiro. Os senadores criticaram a postura protecionista da Argentina e o acordo que o país vizinho fez recentemente com a China para a entrada de produtos manufaturados.

— Com efeito, os acordos assinados com a China terminaram por escancarar o mercado argentino para as manufaturas chinesas, mais competitivas que as brasileiras — afirmou Ferraço em seu discurso na segunda-feira (9)
Segundo o senador, o Brasil é uma das economias mais fechadas do mundo e precisa participar mais do comércio internacional, caso contrário, o Mercosul corre o risco de acabar.

— O Mercosul, que já chegou a representar aproximadamente 20% das nossas exportações, em 2014, viu esse número reduzir para 9%. Se nada for feito, estamos decretando morte ao Mercosul — alertou Ferraço, em aparte à senadora Ana Amélia na terça-feira (10).

A parlamentar pelo Rio Grande do Sul também lastimou a atitude da Argentina e a situação atual do Mercosul. Para ela, o bloco “estava na UTI”; agora, “tiraram os aparelhos e ele morreu de vez”.
— Essa morte foi determinada, no meu modesto ponto de vista, por um acordo feito pelo governo Cristina Kirchner com a China, acordo altamente lesivo ao comércio Brasil–Argentina e dentro do bloco do Mercosul — afirmou a senadora no discurso de terça-feira (10).

Em entrevista à Agência Senado, Cristovam Buarque disse duvidar do fim do Mercosul, em face dos fundamentos políticos e econômicos para a sua existência. Na opinião do senador, que já presidiu a CRE, o Mercosul entrou em crise por causa da realidade econômica da Argentina e do  Brasil e porque as presidentas dos dois países não possuem motivação ou vocação para assuntos internacionais.
— Sem esses dois países, o Mercosul fica insignificante — avaliou o Senador.
De acordo com Cristovam, que pretende continuar na CRE este ano, a comissão é um lugar muito importante para se debater o futuro do Brasil, mas é preciso sempre ter em conta a realidade global.

— Acabou o tempo em que o futuro do país se decidia internamente. Agora, ele é resultado de decisões planetárias — advertiu.

O senador deu como exemplo o movimento Parlamentares sem Fronteiras, criado por ele, em parceria com o indiano Kailash Satyarthi, ganhador do Prêmio Nobel da Paz de 2014. Segundo Cristovam, a primeira reunião do movimento será no dia 27 de março, em Kathmandu, no Nepal, e o tema a ser discutido será Direitos das Crianças. Cristovam deu o crédito dessa ideia ao trabalho desenvolvido na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional.


Fonte: Agência Senado (Retirado de Folha Vitória

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Acho muito interessante a notícia, pois nos mostra algumas críticas à recente atuação internacional do Brasil. Muitos criticam o governo Dilma por ter enfraquecido as relações que forma fortalecidas de maneira "ímpar" no governo Lula, principalmente pelas expectativas que se tinha de continuidade.
Entretanto, é preciso lembrar que esse discurso é de cada Senador, e não reflete a posição do Itamaraty ou do Governo (mesmo do Senado) como um todo. Falar em fim do MERCOSUL, por exemplo, é algo que oficialmente não ocorre. Então, não se deve fazer isso na prova!
Também é preciso saber que na prova (como em qualquer prova ou até seleção para empresas), você não vai falar mal do governo/da instituição. Sempre há coisas negativas para analisarmos, mas, ao abordarmos isso em uma questão (se formos fazer, principalmente fatos atuais) devemos ponderar MUITO.
Em suma: a notícia é informativa, mas não acho que pode acrescentar muito (além do fato de sabermos da necessidade de fortalecer o Mercosul...).

Abraços e fighting!

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

2014 foi um INFERNO, um ano muito, muito ruim :( ... em todos os termos. 2013 foi ruim também, mas menos pior. Da forma mais positiva, o que podemos tirar de bom é que, ao menos, aprendemos algo. Mas, até quando vamos aprender, aprender, e não conseguir nada?
E com todas as dificuldades, vem as prioridades e a falta de motivação. Um projeto de vida de tanto tempo, e um "acaso" que insiste em dizer "isso não é para você, desista". Às vezes eu me sinto como alguém que sonha em ser artista e sem qualquer talento. Apesar de que, hoje em dia, diz-se que qualquer um pode ser artista, não? Mas eu não quero ser artista, e, por enquanto, até onde eu saiba, "talento" não é exigência.

Uma amiga me disse que a gente estuda até ter maturidade suficiente para passar em um concurso. Essa amiga é outra que tem passado por poucas e péssimas na vida, e a vida também parece querer que ela desista. Qual é o tanto que temos que aprender? Será que os outros realmente aprenderam mais que nós, e nós vamos remar contra a maré por tanto tempo? 

O problema é que isso cansa, e não sabemos até quando vamos aguentar. Cansa não ter dinheiro, não ter perspectiva, não ter mais futuro. E ter que desistir daquilo que sempre lutamos. A sensação de "explorar" os outros e não retribuir com nada. E o esforço que nunca tem resultado. E também ver que os outros, ao nosso redor, não conseguem nada do que querem, enquanto alguns, sei lá por que (seja isso inveja ou não) parecem conseguir de forma tão fácil.

É difícil todos os dias erguer a cabeça, se reconstruir e tentar um novo começo. É difícil quando temos que mudar o nosso futuro para "só amanhã, porque não posso me dar ao luxo de imaginar um depois". E planejar e ter todas as coisas frustradas.

Por enquanto, estou buscando motivação, porque, francamente, não tenho NENHUMA. Às vezes penso que essa carreira foi uma ilusão, por tanto tempo, e que tenho que desistir, que não é para mim. Mas então, refletindo, concluo que não posso ter me iludido por algo que é, de certa maneira, factível, por tanto tempo... e então, penso em como posso recomeçar.

2014 acabou - final e felizmente - e 2015 está aí. Vamos ver o que o ano nos reserva. Que sejam coisas boas. Se há deuses ou entidades, eles estão de mal comigo há um bom tempo, porque não me dão nada, só tiram. Ainda tenho medo do que eu possa perder, e nenhuma ideia se ainda há algo a ganhar.

Desculpem aos que forem ler isso o desabafo. Mas saibam que não estão sozinhos. Espero que, no futuro, como dizem, possamos rir disso, juntos, no Itamaraty!



Fighting!?

domingo, 10 de agosto de 2014

Olá a todos!
Faz tempo que não posto aqui!


Finalmente, acho que retornarei! Este post é para explicar um pouco do que aconteceu comigo. Precisei dar uma pausa para por a cabeça no lugar. E, sim, foi bastante tempo. Quem acompanhou o blog, sabe que o Rio Branco é meu sonho, e algo pelo qual venho com certa dedicação há um tempo. Isso implicou em minha mudança (sozinha, e sem conhecer uma alma) para Brasília, logo após formada, e a engrenar nos estudos e MUITAS aulas no Clio. Eu também transferi a minha faculdade para a UNB, e quero terminá-la...

Ano passado foi o começo disso tudo. Longe da família, das paisagens e climas conhecidos, do sotaque... não foi tão ruim; Brasília é uma boa cidade para morar. Muito boa, bonita, aconchegante. Acho que encontrei um lugar que gosto. O problema maior foi que, desde o Ensino Médio, venho estudando MUITO, primeiro, para ingressar na Federal, e, posteriormente, para ter um bom currículo. Ao contrário da maioria, minha faculdade foi a pior fase da minha vida. Não gostava dos meus colegas, meu curso era muito ruim, e eu não via retorno no que fiz. Para 'fugir' disso, fazia muitas coisas.

Do E.M. para cá, foram cerca de 7 anos dormindo muito pouco (4 ou 3h/dia), com sobrecarga de atividades e de estresse. Há cerca de cinco anos não tenho férias. Nem sei mais o que é descansar e ir a uma praia...  e o final da faculdade, o período que eu achei que a minha "felicidade" viria, foi decepcionante. Tive problemas na adaptação do currículo na UNB, e não consegui render o que queria. Além disso, mudar para tão distante é saber o que as pessoas tem a oferecer, e,  para mim, foi uma imensa decepção com tudo que havia "construído por anos", principalmente com a família. Fora isso, a situação familiar não é tão boa.

Então, imaginem. Eu resolvi engrenar forte nos estudos a partir de novembro/dezembro, trocando os dias pelas noites, tomando muito café, não tive final de ano, nada. Isso depois de um semestre de cálculo 1 com a obrigação de passar! Achei que isso traria alguma coisa, a velha máxima de "o esforço resultará em algo". E tive um PÉSSIMO desempenho no CACD, pior do que quando eu não estudava. Sem contar que, na semana de provas, eu mudei de ap. para outra área da cidade (e, neste ano, outra mudança: não moro mais sozinha). Isso cansa, essa inconstância da vida e a dedicação sem resultados.

Bom, eu pirei, literalmente!Tive fortíssimas crises de ansiedade, TOC e o escambau. E passei por isso sozinha... agora faço tratamento, psiquiátrico e psicológico, e o bendito remédio (não sei o que seria sem ele, no momento) me rendeu uns 3 meses de efeitos colaterais fortes e bem ruins :(. Fora isso, eu perdi uns 7 kg em meio ano.

Esse post não é para falar somente de mim, mas também para mostrar um lado dos estudos que eu nunca vi ninguém contar. Evitei ao máximo falar sobre isso, aqui, decidi fazê-lo, pois acho que pode vir ajudar. Felizmente, em algumas conversas na internet (recentes), pessoas me alertaram para dar uma parada, pois isso pode piorar, e forçar a anos para recuperação. Tudo o que eu acumulei de falta de sono, cafeína e estresse nesses 7 ou 8 últimos anos provavelmente danificaram meu cérebro. Isso provoca problemas nas conexões, alteração do ritmo biológico e funcionamento de genes e dos neurônios. Resulta em doenças muito chatas e fortes. Para melhorar, é preciso reacostumar o organismo (por isso a psicoterapia), e ter outro ritmo de vida. Além dos remédios. Mas isso não ocorre de um dia para o outro. Ainda tenho síndromes de pânico, de ansiedade, de depressão... só que, atualmente, sei lidar com isso.

Eu me permiti essa pausa, e diminuir o ritmo, dormir mais, até me sentir apta a retomar. E não quero estudar 12h por dia (por deus, quem faz isso? Se nem é permitido trabalhar isso tudo!). Eu quero ser uma pessoa comum, capaz de dormir, de ver televisão, e de estudar o que conseguir. De sair sem sentir culpa, tirar umas férias e uns feriados, podendo ler uns capítulos, mas sem correr contra o tempo. Não quero acreditar nos mágicos que não comem e não dormem para passar no concurso, e que não querem ter vida social. Quero poder desempenhar algo que eu goste, também, e curtir quando meus pais me visitam. Sinceramente, admiro mais quem consegue assim, com equilíbrio, do que quem dá uma de "super-herói". Nem sei se isso é verdade. Porém, aos que querem ingressar nessa vida, saibam das verdades que ninguém conta. Não façam disso a vida de vocês, como eu fiz - e não tive qualquer retorno - mas façam disso parte dela. E não tem por que não dar certo. Muitas pessoas passam "quando menos esperam".

Nesse tempo, assisti mais a televisão, e, algo que eu gosto muito é de ver clipes. Tem uma música do Eminem (eu adoro ele!) que fala um pouco sobre isso. Li que ele era viciados em remédios psiquiátricos. Pelo que entendi, na música ele fala sobre isso, sobre o fato de haver essa pressão do "agarre o momento", "faça o máximo", e como isso o deixou doente e transtornado. A vida não é assim, ela dá oportunidades, muitas, e, muitas vezes, quando não ocorre exatamente o que queremos, vem muitas coisas boas. Um exemplo pessoal, eu fui proibida de cursar Relações Internacionais, mas, ao ter que achar alternativas, pude conhecer pessoas incríveis, estagiar, cursar economia, e ter amigos para a vida toda. Se tivesse conseguido o curso, sei que a turma não era boa, e a graduação também não. Teria perdido tudo o que ganhei. É claro que isso não significa que eu não devo fazer o que quero, mas que um pouco de paciência e aceitação das circunstâncias é positivo!

Gostaria, por fim, pedir desculpas pela minha ausência, principalmente ao Danilo (do blog Diplomacia: uma perspectiva...) e ao Leonardo (do Sobrediplomacia). Fizemos um grupo de estudos, e eu sinto que abandonei ele.  Pude perceber como vocês são o máximo, queria muito que fôssemos colegas :D! Não queria decepcionar vocês, mas, como a maioria não estava rendendo, também não me senti culpada. Então, me permiti parar. Mas estou à disposição para tentarmos outra vez :)!

Abaixo, deixo a música do Eminem e uma do Natiruts (de Brasília) para descansar e equilibrar a vida. Não é a toa que as religiões nos ensinam isso. E acho que somos burros ao tentarmos cada vez mais sermos máquinas e cada vez menos animais e naturais. Todo bicho gosta de uma vida tranquila, descanso, paz. Isso faz parte da nossa natureza, não temos por que eliminar isso.

Para finalizar de vez o post, parabéns aos novos diplomatas! Tem gente ali que me encheu de orgulho, me ensinou muito, mesmo que com a observação. Obrigada por me permitirem um pouco dessa alegria :D!


Abraços e fighting!

domingo, 30 de março de 2014

Olá a todos! Desculpem-me o afastamento, que se justifica pela falta de tempo nesse último mês. Além do TPS, questões pessoais tem exigido muita concentração de mim. Saibam que não estão sós sofrendo com a ansiedade, angústias, medo, desânimo e cansaço pré-TPS, mas precisamos nos reerguer :).
 
O blog não parou; continuo a responder e-mails e comentários, portanto, sintam-se a vontade para interagir :)! Também estou tentando me reorganizar para esse ano (esse devir eterno), e espero atuar melhor aqui.
 
O Leonardo, do Sobrediplomacia e eu estamos tentando organizar um grupo de estudos "punk" para quem realmente quer passar em 2015; se alguém tiver interesse, envie um e-mail ou deixe um comentário. Divulgaremos maiores informações após o TPS.
 
Deixo uma reportagem que vi no Yahoo para nos motivar nessa difícil caminhada. É para lembrar o que fez com que muitos sonhassem e lutassem pela diplomacia. Se não for por nós, que seja por eles, mas isso tudo valerá a pena.
 
Abraços e fighting!
 
Mais de 10 mil crianças já perderam suas vidas desde que o confronto entre forças do governo e rebeldes começaram na Síria. No total são 4,2 milhões de meninos e meninas afetados pela violência e falta de serviços básicos.

Além disso, perdem familiares, suas casas e seus amigos em uma situação que tem deixado a Unicef em estado de alerta. Por conta disso, a instituição colocou no ar uma campanha que pretende recolher 1,2 milhão de assinaturas para acabar com a guerra na Síria.
 
Em outra imagem impressionante, três meninas fazem suas lições no meio da rua porque fazia menos frio do que dentro das salas de aula. Junto delas, um homem que participa da guerra está apoiado em seu fuzil. Uma das maiores preocupações da Unicef é a perda da infância para essas crianças (Foto: Niclas Hammarström)
Dania é uma dos rostos que imortalizaram a figura infantil em meio à guerra na Síria. Ferida, ela tem apenas 11 anos e foi atingida enquanto brincava na rua com seus irmãos, testemunhas do tiroteio aos 6 e 2 anos. Ela conseguiu sobreviver, se recuperar e viu o hospital no qual se curou ser bombardeado meses depois de sua saída. Sua foto foi eleita a melhor de 2013 pela Unicef (Foto: Niclas Hammarström)
Com a referência da guerra em suas cabeças, as crianças a transformam em diversão. Essa imagem retrata um garoto que brinca com um pedaço de madeira em forma de metralhadora (Foto: Niclas Hammarström)
Brincadeira é coisa rara para as crianças da Síria. Bonecas, bola e outros brinquedos acabam sendo destruídos e ficam em meio aos escombros. Além disso, as crianças não têm acesso aos serviços básicos de saúde e educação e são testemunhas de violência constante e exarcerbada (Foto: Niclas Hammarström)
 
Alladín é criança, mas tem o olho de adulto e as mãos negras de tanto trabalhar. No momento desta fotografia, trabalhava recolhendo capsulas de balas. Uma profussão um tanto quanto perigosa, já que a realiza nas redondezas de tiroteios e bombardeios. É a forma que ele tem de ajudar sua família a ganhar pouco dinheiro (Foto: Niclas Hammarström).
 
Outra grande preocupação da Unicef são as crianças enquanto refugiadas. A ausência da figura de um lar, de uma referência desse tipo é preocupante para seus desenvolvimentos. Essa imagem retrata uma família deixando uma cidade fantasma, destruída após bombardeio (Foto: Niclas Hammarström).

 

terça-feira, 21 de janeiro de 2014




Alguém mais tem esse problema? :/

do BichinhosdeJardim.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Mais uma de motivação, desta vez, um vídeo da TAM. Acho que muitos aspirantes a diplomata tem algo em comum com muitos aspirantes a carreira na aviação: a vontade de conhecer o mundo, de ter contato com várias culturas, uma vida um tanto dinâmica e ajudar aos outros.
Porém, nunca achei vídeos de pessoas que venceram o CACD falando com tanto amor sobre a carreira. Talvez porque é uma carreira pública, mas também pode ser porque as pessoas achem inadequado à profissão se expressar dessa forma. 
Queria encontrar algo assim, ultimamente achei uns textos que me deixaram um tanto desmotivada, falando sobre excesso de burocracia ou de um estilo de vida longe do de muitos candidatos, que vieram do interior ou tiveram vidas muito simples. Creio que, felizmente, isso está mudando, sobretudo com os incentivos do governo, e que, cada vez mais, a diplomacia será uma profissão para o que deve servir, no mundo atual: tratar, sobretudo, de melhorar o país e a vida das pessoas. Afinal, o que é um Estado sem pessoas?
Antigamente, a carreira do Diplomata era muito mais próxima a uma ideia de elite e aristocracia, até porque o Estado não servia ao povo. Às vezes me parece que ocorre como a situação que visualizamos nas carreiras jurídicas, sempre estando atrás da sociedade; isso faz com que muitos pensem que é algo só para quem tem sobrenome e uma vida de luxo. Mas o diplomata é um funcionário público como outro qualquer, pago com o dinheiro do povo, e que se prontifica a trabalhar para as pessoas, através do governo. 
Cabe aos que ingressam na carreira construir essa relação.

Ah, coloquei uma página sobre morar em Brasília. Falta ainda (da enquete do ano passado) acabar as dicas de leitura, e acho que farei uma página sobre o concurso. Porém, construí-las demanda tempo, pesquisa e paciência, então, não prometo que ocorrerá logo :/.

Abaixo, segue o vídeo. Espero que ajude a quem tem dúvidas e momentos em que temos vontade de desistir. Os funcionários mostram como vale a pena lutar por uma carreira pela qual sonhamos, como é bom fazer aquilo que você gosta, para o que se esforçou tanto e conseguiu. Mas também mostram que, da mesma forma que nós, há dúvidas, dificuldades, e apreensões, que devem ser vencidos.


Espero que gostem!

Abraços e bons estudos! Fighting!

sábado, 28 de dezembro de 2013

Já saiu a nomeação oficial dos novos diplomatas:

D.O.U com as nomeações
Como eu havia comentado com o Leonardo do Sobrediplomacia, eles deixam de ser nossos concorrentes, e passam a ser inspiração. Parabéns à todos, fico muito feliz sempre que vejo as novas listas; mesmo sem conhecer ninguém, é muito bom saber que as pessoas estão realizando um sonho pelo qual tanto lugaram, e que, finalmente, essa difícil maratona chegou ao fim.

A nós, resta nos inspirar e nos esforçar :). Desculpa à todos pelo meu sumiço, mas acho que já disse, recém acabaram as "tretas"da faculdade, há pouco que estou com tempo, e quero aproveitar ao máximo, por isso o blog anda meio abandonado.

Ademais, o final do ano é uma época um tanto difícil. É difícil quando a gente olha para trás e vê que não progrediu do jeito que gostaria. Vê o quanto queria ter feito e não conseguiu fazer, as metas não realizadas, os percalços. Há evoluções, há coisas boas, mas, mesmo assim, quando se quer uma mudança de vida, os erros se sobressaem aos acertos, na nossa avaliação. E, quando se olha para frente tendo noção dos desafios, das dificuldades e das incertezas, isso fica mais complicado. Acredito que muitos estão passando por isso. É complicado ir celebrar com a família quando se fica pensando no livro que deveria ser folheado, as notícias que precisam ser lidas, ao mesmo tempo que se tem a saudade e a vontade de celebrar com aqueles que gostamos.

São desafios da vida, e precisamos superar. Nesses momentos, aconselho àqueles que passam por isso a acompanhar os depoimentos de concurseiros que superaram essa etapa, ou a ver vídeos de superação. Precisamos acreditar e encontrar forças. Não gosto de ver para pegar metodologia e dicas, pois acho isso muito particular, mas para ver que as pessoas que conseguem são gente igual a nós, com dificuldades, limitações, dúvidas, erros e, finalmente, acertos. Neste site tem depoimentos de aprovados em vários concursos. Se fizermos a nossa parte, iremos conseguir :).

Deixo esse vídeo, de uma história de alguém que lutou e conseguiu.


A Lívia, entrevistada do vídeo, fez um comentário, o que achei muito bacana e importante:






Abraços à todos, fighting e espero aparecer antes de 2014 :o).

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Ouvi um comentário esses dias que me fez refletir que, muita pessoas, diferentemente de mim, podem ter ficado bem tristes após o CACD desse ano. Eu não fui bem, mas de qualquer maneira, a prova me deu mais vontade de estudar.
Ouvi, também, muitos comentarem que ficaram por um ponto ou por um décimo fora da continuidade desse certame. Há muitos outros que conheço que já chegaram até a quarta fase, e desta vez, não passaram da primeira. 

O CACD é um concurso difícil; um dos mais difíceis do país, pelo que se fala. É exaustivo, e feito em um momento em que a maioria quer melhorar a vida. Além disso, ele não trata apenas de oportunidades: um salário melhor, estabilidade; mas de um sonho. Ele mexe muito conosco. É o sonho de uma carreira e um estilo de vida, a mudança de paradigmas (para a grande maioria de simples mortais, muitos que nunca viram um(a) diplomata). Porém, como toda "grande ambição", é algo que demanda muito esforço, muita superação e muita perseverança.
Atualmente, vemos pessoas serem consideradas vitoriosas por qualquer coisa. Qualquer um vira capa de revista por ter um padrão de beleza, vai aos programas de TV por ter feito um escândalo, ganha milhares de reais por ter saído com a "pessoa certa" ou consegue vantagens na profissão de forma duvidosa. A internet nos faz mais infelizes, e pesquisas mostram isso: o Facebook causa uma sensação de que somos um fracasso, enquanto todos à nossa volta conseguem tudo, e de maneira fácil. E nós, simples humanos com os pés no chão, que não nascemos com a "bunda virada para a Lua" (e talvez a única "superstição" - se é que pode se chamar assim - em que eu acredito seja a dicotomia sorte x azar), nadamos, nadamos, e acabamos afogados na beira da praia. Conheço, sim, pessoas que tem muita, mas muita sorte. Gente que não precisou mover um dedo para conseguir coisas para as quais eu tive que mover o mundo. Eu, aliás, me considero bem sem sorte: só para ter ideia, estudei três anos (durante o Ensino Médio) com muito afinco para passar em último na faculdade, direto do colégio enquanto a maioria dos meus colegas estudou um ano ou vez um intensivo.


Paciência. É preciso saber o quanto é preciso nos esforçarmos para conseguir o que queremos. Eu estudei três anos para o vestibular; certamente cansei muito mais que a maioria, mas consegui entrar na faculdade. Era isso que eu queria, e fiz o que eu precisava para conseguir. Não me importava sobre como cada um se organizava ou quantos exercícios faziam. No final das contas, da minha sala (de um colégio que era exclusivo para isso), creio que uns 10% entraram para os cursos que queriam. Na realidade, percebi que a maioria dos meus colegas talvez fosse como eu, só que não se esforçou tanto quanto precisou. Os que passaram foram os que foram até os seus limites e as suas necessidades. Isso não implica nunca sair, tirar um feriado (meu caso). Mas, em alguns casos, levar um livro para estudar um pouco no feriado, ou intensificar a rotina para compensar na volta. Eu tive uma colega que ia em todas as festas, mas era muito organizada e disciplinada. E ela passou comigo.
Não sigo muito a metodologia de livros "Como passar", embora eu goste das dicas. Mas não consigo manter um cronograma, até porque não tenho rotina.
E não estou - de jeito algum! - condenando quem não conseguiu passar até então (e quem sou eu para fazer isso :P). Apenas alertar que, às vezes, isso ocorre reiteradamente porque fazemos as coisas da maneira errada. Não corrigimos os métodos adotados, ou nos prendemos à "realidade" dos outros - e com o Facebook isso virou um GRANDE problema. Isso acaba nos prejudicando e sufocando. E nos pegamos pensando: "afinal, não é para mim, porque não sou especial. Quem passa é quem pode". Reiteradamente, pessoas me dizem que é preciso estudar MUITOS anos para o concurso, muitos mais do que eu poderia. Mas sei que tem quem consegue com um prazo menor. 

O que essas pessoas fazem? São abençoadas? A maioria é igual a nós. Apenas, talvez, não seguiu os conselhos de "iniciar pensando em 3 ou 4 anos". Talvez fez tudo o que podia dentro do tempo que pôde, e conseguiu (veja a " FAC do Candidato a Diplomata" , por exemplo). Ninguém precisa ser "especial" para isso. É preciso, apenas, perseverar. E ser sincero consigo, saber o quanto se dedica, o quanto está fazendo para atingir o objetivo. Vejo que muita gente age como no Facebook: engana os outros, falando que estuda um tempo que não é verdade, e engana a si, porque a única pessoa prejudicada é ele/ela mesmo/a. 
Talvez esse texto pareça desmotivador e um puxão de orelha, mas ficarei triste se for interpretado assim, não é o objetivo. É apenas mostrar que coisas que parecem impossíveis não o são, na realidade. Tudo depende de nós. Eu acredito nisso. Não dou muito ouvido aos outros. Acredito que posso passar em "x" tempo, que posso fazer o que eu quiser. E acredito que qualquer um possa. Porque, no final das contas, o que importa é o que fazemos, a nossa dedicação. Muita gente muda de vida, sai do zero e atinge coisas impensáveis - segundo o senso comum - para si. Se algo está dando errado, talvez é porque ainda não fizemos o necessário. Não é culpa nossa, às vezes é preciso alguns erros. Mas, se aprendemos com eles, e fizermos o que pudermos, creio que conseguimos. 
Por isso, não desanime. Se esforce; você conseguirá. Provavelmente, é o que foi feito por quem conseguiu.
Essas frases eu procurei para mostrar a reflexão de outras pessoas sobre sucesso. Não sei se esses são realmente os autores, dado que, muitas vezes, a autoria é trocada. Mas o que importa é a mensagem. Abaixo está os sites de que as retirei.


"Só se pode alcançar um grande êxito quando nos mantemos fiéis a nós mesmos."

Friedrich Nietzsche
É preciso acreditar que podemos. Não somos diferentes de ninguém; talvez não tenhamos tanta sorte. Mas isso faz com que tenhamos mais perseverança.

"Eu acredito demais na sorte. E tenho constatado que, quanto mais duro eu trabalho, mais sorte eu tenho."


Thomas Jefferson
Às vezes, a sorte não decorre do acaso, mas do quanto nos esforçamos para conseguir algo. Muitos que pensamos atingir seus objetivos "por sorte" na realidade trabalharam arduamente para conseguir isso.

"Fracasso: Alguns poucos erros de julgamento repetidos todos os dias. Sucesso: Algumas simples disciplinas praticadas todos os dias."
 E. James Rohn 

"Se você foi bem sucedido, pergunte a si mesmo porque, e tente repetir a ação. Se você fracassou, pergunte a si mesmo porque, e aprenda com a experiência."
Dale Carnegie
Se erramos, devemos identificar o problema e corrigi-lo, afinal, persistir no erro não trará êxito. Além disso, para conseguir ser bem-sucedidos, precisamos nos esforçar, ter disciplina. 

" Sucesso parece ser em grande parte uma questão de continuar depois que outros desistiram."
William Feather
Acredite em você. Não dê ouvidos aos que querem que você desista, sem ao menos tentar de novo. Siga em frente. 

" Eu preferiria ser um fracasso em algo que amo do que um sucesso em algo que odeio."
George Burns
A maneira como as pessoas e os fatos são expostos fazem com que os outros cobrem de nós um "sucesso em tudo", sem ao menos saber o que queremos. Julgamos a vida dos outros, sem ter ideia se estão bem ou não com suas escolhas. Temos hierarquias para tudo, de modo que certas coisas - e somente elas - são boas, e outras ruins. Mas o importante é saber o que você quer, lutar por aquilo e ser feliz com a sua escolha. É preferível ter uma vida simples e feliz, do que uma vida cheia de glamour e frustrante. É preferível trabalhar bastante e não ter um chão do que viver trancado em um lugar, sem mobilidade, se você não gostar disso. Procure fazer o que você gosta, e não dê ouvidos à opinião dos outros; "cada um sabe a dor e a alegria de ser quem é".

Por fim, indico que assistam a esse especial do "Globo Repórter". Não gosto do programa, mas esse é motivador. Pessoas que julgamos mal, que atribuímos preconceitos, são "predestinadas" mas que acreditaram em algo e se esforçaram para isso. É possível mudar, melhorar, ser quem você quer. Os vídeos são curtos e bem aprazíveis. Aqui, coloquei apenas um, mas os outros tem o link em seguida (ao vídeo). O mais importante é não esquecer da nossa essência: quem somos, o que somos/fomos e o que fizemos para isso. E lutar para conseguir o que se quer, ter paciência, perseverança, respirar fundo e se dedicar.



Abraços, bons estudos e fighting!

Frases de: Webfrases e Pensador


quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Quem acompanha o concurso deve saber que o resultado da primeira fase já saiu, na segunda feira pela manhã, juntamente com o gabarito oficial. Pelo que se percebeu, a nota de corte - altíssima, por sinal - foi de 49,15. Entretanto, não houve grandes oscilações, claro, se não se considerar as notas dos extremos. Mas é normal, para uma nota tão alta. 



O gabarito oficial sofreu várias alterações. Algumas anulações e modificações. Portanto, eu recomendo a quem fez a prova que a corrija novamente e calcule a nova nota, pode ser que você foi melhor do que imagina :).

Tem pouquíssimos conhecidos meus que passaram. Muita gente boa ficou de fora. Mas também, com tão poucas vagas, o normal é que muita gente boa (que não são poucos), infelizmente fiquem de fora.

Claro, tem o pessoal que deve ter se preparado para a segunda fase e que também não conseguiu... e aqueles, iguais a mim, que sabem que não conseguiram de primeira, mas que esperam conseguir no próximo.

Como se espera que o concurso do ano que vem ocorra rápido, é preciso se reerguer logo. Cada vez mais eu entendo as "angústias"de um concurso como esse. Não que os outros concurseiros não cansem, não sofram ou não se frustrem. Todos temos momentos em que queremos largar tudo e fazer outra coisa, talvez totalmente diferente. Mas o CACD é um concurso sui generis, porque quem estuda para isso, apesar da carga de conhecimento acumulada, praticamente não consegue prestar outro concurso, dadas as diferenças dos conteúdos. E isso, muitas vezes, desanima.

Não sei o que será do ano que vem. O que eu penso é em fazer o meu melhor para conseguir. Não há como pensar em "concorrência", em corte. Há as 26 vagas (o que se sabe até agora, espero que aumentem), e só preciso de uma. E quem consegue é porque estudou. Sempre tem quem consiga, por que não eu? Acho que não é o momento de pensar nas dificuldades, nas poucas vagas, mas o momento de se concentrar em fazer o melhor. Além disso, é preciso ver o que teve de positivo: meu desempenho foi melhor, eu sei de bem mais coisas, acho que, de certa forma, evolui....

Por isso, a dica que dou para quem "ficou" é seguir em frente. Há pouco tempo para o concurso do ano que vem, o que é bom para quem quase chegou lá. Ainda há tempo para estudar melhor ou rever certas coisas. Há tempo para se preparar. Claro que talvez é preciso estudar com um ritmo bem mais intenso ( meu caso), mas acho que podemos nos preparar. Muita gente desanima, quase desiste, tira férias. Acho que isso impacta negativamente. O pouco tempo é algo bom, de certa forma, pois ainda é possível manter o ritmo, a memória do que foi estudado.
Os cursinhos estão iniciando novos cursos (logo vou fazer um post sobre isso), então, é bom estudar as matérias que ainda não foram vistas ou revisar o que não ficou bem fixado.

Também é oportuno escutar músicas, ver filmes que reanimem. Eu acho que eles ajudam, pois filmes mostram de uma maneira rápida coisas que demoram a acontecer. Mostram como pode haver uma solução, mas que isso pode não ser muito fácil.

Um filme que eu gosto muito é o "Voando Alto". Um filme não muito longo, e que é bem bom para assistir. É possível encontrá-lo aqui.

Abraços e bons estudos!

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Aconselho a dar o Play na música. É para animar, mesmo :)

Passada a 1a fase, as tensões do gabarito, agora temos a nossa nota e o peso de enfrentar o resultado de nosso trabalho. Para quem irá a segunda fase, é manter as forças para seguir no ritmo de estudos intensos, reforçar o conteúdo, para que seja a última vez. Mesmo que outros 72 ficarão para o ano que vem, depois de toda a maratona... Para quem ficou na primeira, encontrar forças para seguir trilhando o caminho... 

Esse texto é uma tentativa de ajudar através de minhas ideias e reflexões. Pode comentar reclamando, xingando, mas saiba que estou tentando ajudar com o que posso transmitir, e como eu acho que posso ajudar. Faça o que você preferir, apenas tento mostrar outros lados da situação, que talvez muitos não tenham ainda refletido, ou precisem enxergar para continuar...

frase do filme "Karate Kid". 
Coloquei a foto desse potrinho porque ele tem uma história muito fofa, e eu adoooro animais. Vendo os bichinhos que sofreram todo o tipo de maldade, e que eles seguem respirando, seguem lutando pela vida, eles tem tanta força para continuar, e depois, quando as pessoas que os ajudam mostram como eles conseguiram melhorar, eu vejo que para nós é assim. As vezes é preciso uma ajuda, mas nunca vamos desistir do que queremos, pois podemos ter uma mudança. Nosso instinto deve ser esse.
Esse animalzinho foi abandonado pela mãe (acho que não foi vítima de pessoas), estava assustado, desnutrido, não conseguia dormir. Um bebezinho em um mundo desconhecido... então, os tratadores deram a ele um ursinho de presente, e então ele conseguiu dormir. Leia a história desse fofo aqui.

Espero que esse texto seja o "ursinho" de vocês, e que consigam dormir para acordar no outro dia seguindo em frente com ânimo, independentemente da escolha feita :).


- Qual será a nota de corte?
Ainda não há rankings de cursinho, somente alguns feitos na internet, mas poucos confiáveis (já que realmente muitas pessoas atrapalham os dados). O que se estima é que fique entre 45 e 47 (tendendo para mais, devido as poucas vagas).

- O que faço se estou próxim@ da nota de corte?
O que se indica é que a pessoa que está entre essa nota, talvez de 41 até 47, faça os recursos (o prazo é HOJE até as 18:00, aqui), e comece a se preparar para a segunda fase. Claro, é preciso verificar a sua chance de chegar à nota de corte. Verifique as questões passíveis de mudança de gabarito/anulação nas páginas do CACD da Depressão (comentários na caixa de mensagens) e página do grupo no facebook (tem que ter FB).

Para o recurso, tente não copiar e colar algo pronto, redija um pouco diferente, porque, ao que sei, eles nem olham recursos iguais. E, faça de forma simples, direta, objetiva. Se não me engano, não se direciona à banca (o sistema on-line faz isso), só se escreve o argumento.Também não se identifique.

É possível que várias questões sejam mudadas, mas algumas (muitas) são de "C ou E", o que daria alguns pontos que talvez não lhe ajudem. 
Além disso, muitas vezes o CESPE não defere os pedidos.

O gabarito oficial sai uma semana antes da segunda fase, quando não há tempo para quem nunca fez um curso voltado para a segunda fase ter uma preparação adequada.

- Acho que estou dentro das 100 vagas \o/! O que faço?
Comece um cursinho de redação LOGOOO! E comece a revisar pontuação, colocação pronominal, porque nisso se erra muito. TODOS os cursinhos estão promovendo cursos, muitos EAD, inclusive. Segue uma lista:
-O Diplomata - acho que só presencial em BSB

Além disso, aconselho que separe um tempinho para rever seus fichamentos e ler algumas atualidades, porque a terceira fase começa em pouco tempo, também, e, na etapa de preparação, você terá que fazer exercícios, mas ter base do conteúdo. Não esqueça de tudo o que você ralou para lembrar justo nesse momento!

Também aconselho dar uma pegada em espanhol e francês (1x na semana, uma horinha) e, se possível, fazer 1 exercício de inglês por semana. A terceira e quarta fases ocorrerem praticamente juntas, são muito desgastantes, e os estudos, intensos. Claro, isso se você achar que dá conta :).

- Não passei, e agora? =(
Respire fundo, levante e recomece a andar. É difícil, é triste, é deprimente. Dá vontade, talvez, de desistir de tudo. De ir para o plano C, ou o D (o B é recomeçar).
Eu tive, há umas semanas, uma situação semelhante. Coisas que, por motivos totalmente alheios as minhas possibilidades, deram errado da pior forma. Chorei, esperneei, fiz escândalo, e logo tracei o plano B. E mentalizei "eu não vou desistir, eu não vou desistir, eu não vou desistir...". Não era específico ao concurso, mas algo que batalhei muito para conseguir e que quer me fazer desistir bem na metade. Eu sei que queria tanto isso, lutei tanto para isso, horas mal dormidas, jornadas excessivas, e, agora que estou mais perto que nunca do final, eu não posso simplesmente deixar escorrer pelas mãos. Nesse caso, eu levarei com calma e farei o possível. Não é o IrBr, meu "projeto de vida", mas é algo que, para mim, é importante.

Se você puder, ligue para um amigo, um parente, conte o que ocorreu, desabafe. Ou desabafe aqui, nos outros blogs, na internet. Mas desabafe. Xingue a tudo e a todos. Chore. Durma. Deixe a revolta sair (mas não desconte a raiva em ninguém!). Amasse uns papéis...  depois, vá dar uma passeada no shopping ou no parque, ou (se você tem a sorte de ter uma casa e quintal) vá passar a tarde sentado no pátio. Descanse um dia e reflita. E mentalize que você sonha com isso, você quer muito isso, você luta por isso, você conseguirá isso. E, quando conseguir, essa passagem turbulenta será uma vaga lembrança. Quando você entrou na faculdade, parecia que aquilo nunca ia acabar (para mim foram os piores anos da minha vida!). Mas acabou, e passou tão rápido! Quando você estiver no MRE, isso tudo parecerá ter passado rápido. 

Meu pai me disse, na época de (uma das) crise(s) que tive, que infelizmente não podemos voltar no tempo. É algo óbvio, mas, quando alguém nos diz, isso surte um impacto forte. E é isso, não podemos voltar no tempo. Não há como refazer a prova e mudar o gabarito que você teve dúvida. Mas a gente pode fazer o futuro.

Pense que você não passou em um concurso para o qual investiu muito. Mas tem gente que passa por coisas piores, perde familiares, perde a chance da vida (negócios/casas), muitas vezes por coisas que as fazem refletir "se eu pudesse voltar no tempo e ter feito diferente; não ter deixado meu familiar viajar"... certamente você conhece alguém assim. Para mim, essas são as piores situações, porque são realmente difíceis e irreversíveis; concurso se faz de novo. Mas perder alguém, ou perder uma chance realmente única, é algo que muda toda a vida. E essas pessoas acham forças para se reerguer, seguir a vida. As pessoas que vemos chorar (e às vezes choramos juntos) na televisão por algo realmente errado, realmente injusto, e depois de um tempo estão respirando novamente. Vemos que, depois de alguns anos, elas estão novamente estabelecidas, com uma vida refeita, e com as boas lembranças da saudade do ente querido ou de uma batalha para a qual se esforçou tanto. Claro que a ferida fica, claro que nós iremos pensar "poxa, poderia ter entrado mais cedo". Mas a vida segue, e outras coisas boas podem vir a acontecer, ou melhor, irão acontecer.
A nossa diferença é essa: temos chances. E temos pouco tempo. Então, aproveite que o próximo concurso é realmente próximo, e aproveite que você pode tentar de novo. Você vai conseguir.
Sabemos que teve 200 e tantos por vaga, mas pouquíssimos realmente querem muito isso; pouquíssimos "respiram" isso, pouquíssimos nunca irão titubear quando alguém falar "faça outro concurso, ganha mais e trabalha menos". E,se você é um desses, não há porque não estar lá.

Lembre que grandes pessoas passaram por isso, também. Tem raríssimos que não tem crises, mas, como disse um amigo certa vez: "algumas pessoas nascem com a bunda virada para a Lua. Nós, e a grande maioria, não". Não custa relembrar que Lula era pobre, perdeu pessoas queridas e muita coisa na vida, foi preso, perdeu quatro eleições e virou um cara reconhecido (o que é fato, independentemente de gostarem dele ou não). Mandela lutou pelo seu povo, foi preso, humilhado, mas mudou o mundo. Jackie Chan não tinha nada na vida e agarrou as oportunidades para ser um exemplo que é (para mim é um exemplo). Dilma foi presa, não concluiu o mestrado (algo muito importante, ainda mais na época dela), perdeu oportunidades e hoje é Presidenta. A atriz Bárbara Paz perdeu os pais quando nova, sofreu um acidente, mas hoje brilha nas novelas mais vistas no país. O guru dos concursos, William Douglas, fala que não passou em muitos concursos.
Se você não nasceu com a bunda virada para a Lua - igual a todos eles - você infelizmente terá essas quedas.

Esses chimpanzés foram usados para pesquisa por 30 anos. O vídeo mostra a primeira vez que saíram ao sol e pisaram na grama.

- Estou cansado disso. Não sei se desisto, ou dou um tempo...
Se você está cansado, está há tempos nessa batalha, pode parar e dar um tempo, se acha que não dará conta para o ano que vem. Pode fazer uma viagem, pegar um emprego legal, muita gente faz isso. Eu realmente admiro as pessoas que (quando leio nas entrevistas) fizeram muitas coisas antes do Rio Branco. Quanta gente conheceram, quantas experiências! 
Minha amiga disse, repetindo um professor, que há concursos que exigem amadurecimento. E talvez será bom você viver esse amadurecimento para passar. Se acha necessário, se permita respirar um pouco e ser feliz.

Tive uma colega que a mãe morreu em um triste acidente, no início da faculdade. Ela tirou um tempo para viajar, fazer intercâmbio. Uma fatalidade horrível, e a maneira de ela seguir a vida foi dar esse tempo, descobrir coisas novas. Depois de uns anos ela voltou, e deve estar concluindo o curso. Claro, irá concluir depois que a turma, mas ela viveu algo que (até aonde sei) ninguém ali enfrentou, e ela superou isso. Outros amigos escolheram seguir em frente com a vida "normal", pois, para muitos, manter a rotina é a melhor forma de enfrentar. 

Ache sua forma de enfrentar isso, mas não desista, se é seu sonho. Vou colocar (provavelmente no fim de semana ou sexta) uma lista de filmes que me motivam. Igual a vocês, eu tenho muitas descidas nessa "montanha russa da vida" (raríssimos "loops" e quase nenhuma subida nos últimos anos :[ ). E a gente precisa ver que as coisas seguem em frente, às vezes é questão de achar quem ou o quê nos mostre isso.

 - Não passei, mas quero continuar. O que faço?
Você está no meu time! Se já está com a mente focada NO INÍCIO do ano que vem, continue as leituras, os fichamentos, os estudos. Os cursinhos estão aí, abrindo turmas regulares. Se puder, faça um cursinho, ou algumas matérias.
Se achar legal (e puder), mude de cidade. Colocarei um "mini-guia" logo, para quem quer vir a BSB.

O Clio terá a prova do Bolsão neste final de semana. Quem quer um teste, descobri (só agora!) que há como fazer, aqui, simulado clio. Acho que deve dar uma base para o bolsão, mas não tenho certeza.

E vamos em frente, ano que vem somos nós "tra veiz" xD. A CESPE (eu chamo de "a") terá que me engolir, muahauhauhauahau!!!!


Abraços a todos os guerreiros! Quanto mais nadamos, mais fortes ficamos, e mais perto da praia estamos ;)!

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Corram aqui para ver!

CESPE - gabarito do CACD 2013

tem que por a inscrição para saber o modelo de prova.

que medo!
Os meus (prova 1, modelo 1.2 e prova 2 modelo 2.2):




O Leonardo do CACD2013 trouxe discussões e um gabarito prévio de DIP. Quem quiser conferir e comentar, verifica lá! Eu não vou deixar meus comentários porque creio que atrapalharão mais rsrs... mas acho que está bem fundamentando :)!

As outras discussões podem ser conferidas na página do FB sobre o concurso (só pode ver quem tem facebook). Eu prefiro não verificar, ontem a prof. de economia comentou que estavam discutindo e argumentando com muitos erros :/ (no caso de economia), aí a gente pira!

Prefiro esperar o gabarito, que deve sair hoje.

Tem a página do CACD da Depressão para quem quer descontrair (todos podem ver).


Abraços, vou voltar aos meus estudos :-)!

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Coloquei "SOBRE" em letras grandes porque não trago aqui o gabarito ou uma prévia dele. Apenas informações.

A cara da angústia!
O provisório "oficial" deve sair amanhã. Não sei se o Clio ou outro cursinho publicou um feito pelos professores; tentei contato com o Clio mas não responderam. Se eu souber de algo (talvez à noite), coloco aqui.

É provável que no grupo sobre diplomacia do FB tenha mais informações, e até os próprios concurseiros especulando a prova. Mas não vou colocar nada que não tenha origem dos professores/cursinhos ou do próprio CESPE.

Pelo e-mail que recebi do Clio, os comentários serão disponibilizados até 10 dias após o gabarito oficial (acredito que não demorará tanto, tendo em vista os recursos). Eu ouvi ontem eles falando que colocariam hoje, mas já não sei de mais nada :P.

De qualquer maneira, fiquem calmos, respirem fundo, durmam bem, porque algo oficial hoje é improvável (mas vai entender, pra que só dia 20?).

Abraços e tenham juízo ;).

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Estive viajando por uma semana. Foi bom, porque eu precisava sair de Brasília (não saio daqui desde que cheguei!). Consegui "arejar as ideias" (mesmo que a viagem não foi lá muito boa) e repensar certas coisas, fazer os planejamentos. Agora também estou de férias da faculdade, que vão ajudar um pouco (espero), apesar de que meus negócios na faculdade me roubam a tranquilidade praticamente as 24h do dia :-/. Como eu já disse em outro post, aconselho que vocês visitem os outros blogs se estão em busca de informação; estão linkados à esquerda, em especial o CACD2013 que é sempre atualizado :-).

Acho que já referi aqui que eu estou "apostando" no concurso do ano que vem. Porque eu sempre esperei que esse TPS fosse em maio/junho, então eu não me preparei para ver todo o conteúdo e tudo o mais,eu estou tentando ir com calma. Mas, obviamente, não quero levar um baita susto e ir supermal, eu queria mesmo passar no TPS, mas com as 100 vagas (bom, no meu caso ao menos teria uma desculpa hehe)...


Mas a todos que já estão na empreitada há mais tempo e agora se encontram na reta final... o que fazer? Eu não sou uma grande experiente em TPS, já fiz alguns, mas como treino, então nunca fiquei acompanhando dicas e coisas assim. E a minha formação não é RI (ou REL em Brasília), então eu não tive essa "cobrança" na faculdade.

Porém, algumas dicas básicas que eu daria são:

1- Faça as provas anteriores. Ao menos as 4 ou 5 anteriores. Você as consegue no site do CESPE.
2- Os principais temas da prova são Português, PE e Inglês (se não me engano, dá mais da metade das questões). Então, dê uma revisada especial. Português: pontuação, sintaxe e morfologia, acentuação (a gente consegue revisar isso relativamente em pouco tempo). Inglês: acompanhe periódicos internacionais e selecione umas 10 palavras, tente também entender o texto primeiramente "adivinhando" elas - essa habilidade é necessária porque sempre é cobrado significado de palavras. A banca também cobra bastante conjunções e preposições; é bom saber bem o significado delas (aqui tem um resuminho, mas só isso não basta). PI: revise a parte da "Era Lula". A banca adora o Lula, e se não me engano, na prova do ano passado caiu muito sobre isso. Vale a pena conferir o balanço da PE 2003/2010.
3- Esse ano é o Ano da Alemanha no Brasil. Acho que em HG e HB pode cobrar alguma coisa; não creio que muito da Segunda Guerra Mundial, mas talvez a formação da Alemanha, talvez algo da era cultural, imigração... não sei o quanto essas datas influenciam na prova, mas acho que pode puxar algo. 
4- Economia, creio eu, tem algo básico que é o equilíbrio de mercado, algo sobre balanço de pagamentos e elasticidade. Algo disso deve cair, já que resume partes importantes da macro e da micro. Se quer dar uma revisada básica, aconselho o Manual de Introdução à Economia do Mankiw (download aqui), que é de fácil leitura e apresenta os tópicos de maneira mais rápida.
5- Lembre-se do esquema CESPE: cada erro desconta uma certa (ou desconta pontos na C/E). Então, tenha certeza do que você faz, não marque o que não sabe. Mas tem que saber alguma coisa! A média para passar é uns 45-47 pontos de 60 65!

Espero que ajude um pouco. Com relação as outras matérias (geografia, direito, HB, economia) não tenho muitos palpites. Tentarei postar mais vezes nesta semana, tentando dar algumas ideias do que eu acho que pode cair nas outras três matérias (HB, direito e Geo). Também falar algo sobre os cursinhos.

Mas agora preciso me organizar :-). Assim que eu acabar minhas "pendências pessoais" quero arrumar o blog, mudar a lista dos livros, colocar alguns que achei para download e algumas outras seções para quem ainda tenta entender o que é esse mundo frenético que tanto lutamos para fazer parte..

Bons estudos a todos, e não se desesperem...

Abraços!

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Acho que muitas pessoas que estão longe dos cursinhos, em pé de acabar a faculdade ou mesmo porque moram longe se perguntam sobre a prova. Sei como é não estar antenado 24/7 no assunto, então, volta e meia você vê no site da CESPE e, "ué, cadê a prova? Será que olhei errado?Será que não sai mesmo?". Fato inédito, não ter concurso. O que faz com que muitos concluam que terá... E assim, estamos nessa...

*Montagem profissional que eu fiz U_u
Pois bem. O que ocorre é que, até então, não saiu a dita da prova. No início do ano, a Presidenta havia prorrogado a aprovação do Orçamento. Com isso, atrasou a prova do IrBr. Só que até agora o MPOG (Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão) não liberou a verba para a dita cuja (e eu que achei que esses concursos eram autossustentáveis, dado que a taxa de inscrição não é nem um pouco simbólica, mas vai saber). O Itamaraty já fez o pedido, mas o MPOG não libera nada.

*A propósito, é possível acompanhar por essa página (do Itamaraty): Concurso de Admissão à Carreira de Diplomata.

Então, os boatos são de que o MPOG arquivou o pedido, e está lá, guardado, aguardando... os professores tem "mileuma" teorias, dentre as quais:
- o concurso não pode sair depois do segundo semestre, porque não há tempo para outra turma;
- o concurso sai até junho (independente da primeira teoria);
- o concurso sai no segundo semestre e as turmas entram ano que vem;
- é mais fácil sair concurso esse ano e não sair ano que vem;
- só sai ano que vem em janeiro...

O que resta para nós? Os profs. mais experientes falam que esse é o momento. Para nos dedicarmos, pois muita gente está desistindo, alguns estão perdendo o ritmo (esse "alguns" é o pessoal que começou ano passado, p.ex.), então, a hora é agora! No balanço das ondas, eu tenho que concordar com eles. A ideia mais divulgada é que, se sair ou não esse ano, o do ano que vem (independentemente de 2013) terá que ser no início. Porque é ano de eleição, então a turma tem que assumir até o início de julho, ao que parece.

E, considerando que as maiores probabilidades são que neste ano saia para a segunda metade (aliás, tem um boato de que deverá ter turma no Itamaraty em janeiro), e de que se sair no ano que vem (reiterando, mesmo que não tenha concurso esse ano), será no início - o que não dará tempo para uma preparação adequada, esforcemo-nos agora!

Ah, hoje recebi no feed do FB uma notícia do Sinditamaraty (via Clio): "O SINDITAMARATY solicitou realização de concurso público para todas as carreiras do Serviço Exterior Brasileiro. Lembrou a importância de obter autorização para a realização do concurso para Diplomata, em 2013. "

Moral da história: a probabilidade é que saia um concurso, ou mais para o fim deste ano, ou início de 2014. Dessa forma, se puder, não arrisque, e se prepare desde agora. Pode ser que ventos soprem a nosso favor :)!

*Ah! Irei procurar mais blogs e linká-los no menu da esquerda. Tem outros blogs muuito melhores que o meu, muito bons, mesmo! Acho que pode servir para quem quiser complementar as pesquisas e dividir angústias... no menu já tem o "Jovem Diplomata" (ativo) e o "Aspirante a Diplomata" (inativo, mas com muito conteúdo de primeira!).

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