quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Preços sobem, e ONU alerta para risco de crise alimentar

Por Catherine Hornby

ROMA, 9 Ago (Reuters) - O mundo pode enfrentar uma nova crise alimentar, semelhante à que aconteceu em 2007/08, se os países restringirem exportações para tentarem proteger seus estoques, alertou na quinta-feira a FAO (órgão da ONU para alimentação e agricultura), após relatar uma alta nos preços dos alimentos em decorrência da seca nos EUA.
O milho e a soja bateram preços recordes no mês passado por causa das condições climáticas nos EUA, puxando para cima a cotação de outros produtos, e obrigando a FAO a reduzir suas previsões de declínio nos preços neste ano.
Em 2007 e 2008, a conjunção de preço elevado do petróleo, maior demanda por biocombustíveis obtidos de produtos comestíveis, clima adverso, políticas restritivas para as exportações e especulações nos mercados futuros causaram uma disparada nos preços dos alimentos, provocando protestos em países como Egito, Camarões e Haiti.
"Há o potencial para que se desenvolva uma situação como a que tivemos em 2007/08", disse à Reuters Abdolreza Abbassian, economista-chefe e analista de grãos da FAO.
"Há uma expectativa de que desta vez não adotaremos políticas ruins nem interviremos no mercado por meio de restrições, e se isso não acontecer não iremos ver uma situação séria como a de 2007/08. Mas se essas políticas se repetirem, tudo é possível."
Os mercados graneleiros foram atingidos por especulações de que produtores de grãos do mar Negro, especialmente a Rússia, poderiam impor restrições às exportações por também terem sofrido com uma seca.
Na quarta-feira, a Rússia disse não ter motivos para restringir exportações neste ano, mas que tarifas punitivas aos exportadores não estão descartadas para o ano que vem.
O Índice de Preços Alimentícios da FAO, que mede oscilações mensais para uma cesta de cereais, oleaginosas, laticínios, carne e açúcar, subiu de uma média de 201 pontos em junho para 213 em julho.
A alta reverte três meses de declínio. O índice está abaixo do recorde de 238 pontos em fevereiro de 2011, quando a alta dos alimentos ajudou a estimular as revoltas da Primavera Árabe, mas acima do índice registrado durante a crise alimentar de 2007/08.
A ONG Oxfam disse que a alta no preço dos grãos pode causar fome e desnutrição para milhões de pessoas, que se somariam às quase 1 bilhão que já não têm condições de se alimentar adequadamente.
Abbassian disse que a situação ainda é muito diferente da de 2007/08, quando o preço do petróleo estava em níveis recordes, o que também eleva os custos dos produtores agrícolas.
A abundante oferta de arroz e o fraco crescimento econômico mundial também devem aliviar a pressão sobre os preços, e muita coisa vai depender das condições climáticas nos EUA.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Genteee, o Clio e o Atlas tem/terão cursos agora para agosto. Basta entrar em contato com eles (www.cursoclio.com.br e www.cursoatlas.com), que enviam os valores.

Para agora eu penso em pegar um curso a distancia, mas o Clio está fora de questão!!! (ainda mais para um curso a distância,e,pelo que sei, o Clio não é uma 'aula', mas sim dicas e acompanhamento). Creio que irei em algum do Atlas, que tem a gravação das aulas,a parte impressa e testes. Tem outros cursos tb... e tem um que são PDFs das matérias (parece interessante).

Se achar outro curso online coloco aqui. Interessante é a comunidade no Facebook: http://www.facebook.com/groups/institutoriobranco/, e a pasta no SkyDrive (com arquivos interessantes): aqui.

Brasil 'cheio de charme' oferece ajuda de olho em negócios na África, diz 'NYT'

de: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/08/120808_nyt_charme_brasileiro_na_africa_as.shtml?print=1
 
O Brasil está ampliando negócios e ganhando influência na África "ao oferecer ajuda e empréstimos", diz o jornal americano New York Times (NYT) na sua edição desta quarta-feira.
O jornal diz que o governo brasileiro busca uma projeção "mais influente" no mundo desenvolvido - e está de olho no atraente "apelo dos negócios na África" - com uma série de inciativas "cheias de charme".
"Em Moçambique, o governo brasileiro está abrindo uma fábrica que produz remédios antirretrovirais para combater a epidemia de Aids. O Brasil está emprestando US$ 150 milhões ao Quênia para que este construa estradas e ruas para aliviar o trânsito na capital, Nairóbi. Em Angola, a emergente potência petrolífera da África Ocidental, um novo acordo de segurança visa expandir o treinamento de militares angolanos no Brasil", diz o 'NYT'.
De acordo com o jornal, as iniciativas têm rendido frutos e a troca comercial entre as regiões aumentou de US$ 4,3 bi em 2002 para US$ 27,6 bi em 2011.
"Brasil, que tem mais afro-descendentes do que qualquer outro país fora da África, está aumentando significativamente o seu perfil no continente, construído sob os laços históricos dos tempos do império português", relata o jornal.
O New York Times diz que a maioria das investidas brasileiras acontecem em países onde se fala português, como Angola, onde a empresa Odebrecht está entre os maiores empregadores, e Moçambique, onde a Vale começou um projeto em minas de carvão no valor de R$ 6 bi.
"Já que o Brasil não precisa importar grandes quantidades de petróleo e comida, seus planos na África são diferentes dos de outros países procurando maior influência por lá", analisa o jornal.
"Os projetos de expansão se baseiam em esforços para aumentar oportunidades para empresas brasileiras, que algumas vezes trabalham juntas com o governo brasileiro no oferecimento de ajuda".
No entanto, a reportagem pondera que os programas brasileiros de comércio e ajuda ainda estão atrás dos da China e dos Estados Unidos.
A Agência Brasileira de Cooperação gasta 55% de seus recursos com países africanos e o Brasil tem aumentado a quantidade de embaixadas na região, lembra o jornal. O país espera abrir a 37ª embaixada no continente no Malauí ainda este ano.
No entanto, o New York Times diz que esta aproximação Brasil-África vem com algumas complicações, como a crítica internacional ao estreitamento de relações com líderes acusados de violação de direitos humanos, como o presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang Nguema Mbasogo.
Outro problema mencionado na reportagem são as notícias de agressões e ofensas sofridas por estudantes africanos que fazem intercâmbio no Brasil. Incidentes que, na visão do jornal, "complicam o mito da 'democracia racial' que antes prevalecia" no país.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Estão abertas inscrições para cursos online pelo clio: curso regular e curso 'discursivo'. Estou tentando ver se o Atlas também tem. Mas eu possuo receio de não conseguir acompanhar e por dinheiro fora.Vamos ver, é mais uma questão de foco e organização, mas sempre aparecem desculpas para desviar o caminho, rsrs...

Acompanho alguns blogs em que as pessoas fazem terapia cognitiva. Parece interessante pois é um acompanhamento diario, relatando o que se fez, o progresso,etc, por meio de tabelas,gráficos. Assim, acho que isso é interessante para quem quer se organizar, e vou tentar aplicar isso... agora que já estabeleci as 'metas' do segundo semestre, acho que tenho uma visão melhor e posso estar mais focada.

Assim que eu organizar um calendário talvez eu coloque aqui. Mas vou incluindo notícias e outras informações que achar importantes. 

É isso... vamos a prática! Preciso me organizar e decidir logo se vou fazer um curso on-line, porque as aulas já começaram e não posso perde-las! Mas antes de tudo, o projeto de monografia -__-...

Amorim defende melhora na comunicação com Itamaraty

Atualizado em  7 de agosto, 2012 - 06:36 (Brasília) 09:36 GMT


Celso Amorim vê falta de entendimento comum sobre papel do Brasil no exterior.
O ministro da Defesa, Celso Amorim - ex-chanceler no governo Lula - sugeriu a necessidade de uma melhora da comunicação entre sua pasta e o Ministério das Relações Exteriores.
A afirmação ocorreu na noite de segunda-feira, no Memorial da América Latina.
Amorim falava a uma plateia formada por militares, diplomatas e acadêmicos - que participavam do 6º Encontro Nacional da Associação Brasileira de Estudos de Defesa.
"Não posso deixar de registrar a boa cooperação entre o Ministério da Defesa e o Itamaraty, mas podemos avançar ainda mais na criação de canais formais e fluídos de comunicação entre as duas pastas", afirmou.
Durante sua gestão no Itamaraty, houve convergências e divergências entre algumas das decisões da pasta e o ponto de vista militar.
As opiniões divergiram em casos como a tentativa de mediar um tratado nuclear com o Irã e se aproximaram em relação ao engajamento do país na missão de paz do Haiti, por exemplo.
Segundo Amorim, deve haver uma base comum aos dois ministérios de entendimento do papel do Brasil no cenário internacional.
"A capilaridade da rede de embaixadas, consulados e missões brasileiras no exterior fornece inteligência analítica de todos os cantos do mundo que deve, também ao lado das informações obtidas através de de outras organizações militares, subsidiar a ação militar, inclusive a preparação das Forças Armadas", disse.
Para o ministro, em contrapartida, "a existência de Forças Armadas adestradas e equipadas fortalece a ação diplomática".
Ele citou como bons exemplos de integração a participação do país em missões de paz. Atualmente, as mais relevantes missões de paz integradas por militares brasileiros ocorrem no Haiti e no Líbano.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/08/120807_amorim_itamaraty_lk.shtml

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