Deixo o link de uma entrevista com a Ministra do TST, Delaíde Alves Miranda aqui. Ela teve uma infância pobre na Zona Rural de Pontalina (GO), e trabalhou como doméstica para poder estudar. É um exemplo de esforço, força de vontade e de que podemos ir mais longe até do que imaginamos.
Sei que muita gente trabalha, estuda, tem família, filhos, e que o CACD exige muito de nós. Fora toda a parte emocional: para os mais jovens, abdicar de toda uma "vida" que comumente se espera de alguém nos seus 20 anos: festas, não ter limites, apenas "curtir" (é o que se propaga, embora saibamos que muita gente destoa disso, seja por vontade própria ou "imposição do destino). Tentar qualquer emprego para ter um dinheiro no fim do mês e gastar tudo com besteira, é o que muita gente faz após a faculdade. Ou então sair campear por aí sem um objetivo na mente... Para os "mais velhos", abdicar de certa estabilidade, tempo com a família e se dedicar a algo que muitos consideram não ser adequado a sua idade e fase da vida (uma rotina intensa de estudos, sem passeios, pouco tempo para os filhos e cônjuges).
Creio que, nesse momento, devemos manter o foco e ir atrás do nosso objetivo. Ninguém pode descrever a sensação de alcançar um sonho, e ninguém pode nos dizer o que é melhor ou como é melhor viver, ou que o certo é o tradicional "é assim/ é a fase". Ter 20 e tantos anos e estar em um bom emprego, mesmo com todas as responsabilidades, toda a "maturidade" (embora para mim maturidade deva vir bem antes), é algo inexplicável. Realizar seu sonho, ter todas as oportunidades e "ser alguém", poder ajudar pessoas, isso deve ser muito bom... da mesma forma que ter passado dos 30 e tantos/40 anos e ter coragem de se reinventar, de voltar a lutar por aquilo que sempre sonhou, é algo inexplicável e admirável.
Então, vamos em frente, pois quem sabe de nós é a gente mesmo...
Boa semana de estudos!
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